sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Alimentos ultraprocessados

Washington, D.C., 1º de setembro de 2015 (OPS/OMS) - O novo relatório "Alimentos e bebidas ultraprocessados na América Latina: tendências, impacto sobre a obesidade e implicações para as políticas públicas" mostra que de 2000 a 2013, a venda per capita desses produtos aumentaram na América Latina, embora o declínio na América do Norte. O aumento do consumo está fortemente correlacionada com o aumento do peso corporal médio, indicando que estes produtos são um dos principais fatores das taxas aumentadas de sobrepeso e obesidade na região. O relatório examina as vendas de produtos, incluindo refrigerantes, doces e salgadinhos, sucos, chá e café, entre outros. De 2000 a 2013, a venda per capita destes produtos aumentaram 26,7% nos 13 países latino-americanos estudados (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, México, Peru, República Dominicana, Uruguai e as vendas Venezuela). A venda destes mesmos produtos diminuiu 9,8% na América do Norte. Os dados também mostram que o aumento no consumo de alimentos ultraprocessados está fortemente associado ao aumento do peso corporal em 13 países latino-americanos estudados. Nos países em que as vendas destes produtos eram mais elevadas, incluindo México e Chile, a população tinha uma média de índice de massa corporal (IMC) mais alta do corpo. No entanto, tanto o IMC como vendas de alimentos ultraprocessados foram crescendo rapidamente nos 13 países estudados. Globalização e penetração no mercado Estas tendências, de acordo com o relatório, se devem a mudanças no sistema internacional provocada pela globalização e pela desregulamentação do mercado, o que aumentou a penetração das empresas estrangeiras e multinacionais de alimentos nos mercados domésticos de alimentos. O relatório apresenta dados de 74 países no mundo, mostrando uma forte correlação entre as vendas de alimentos ultraprocessados e desregulamentação do mercado, como indicado pelo Índice de liberdade econômica. Inversão da tendência Para conter o aumento do consumo de alimentos ultraprocessados e as taxas crescentes de obesidade e sobrepeso na América Latina, o relatório recomenda que as organizações governos, comunidade científica e da sociedade civil para apoiar e implementar políticas para proteger e promover a escolha de alimentos saudáveis. Estas políticas devem passar por campanhas de informação e educação, mas também pela adopção de legislações em matéria de preços, incentivos, agricultura e comércio para proteger e promover a agricultura familiar, as culturas tradicionais, incluindo alimentos frescos, produzidos localmente em programas como de merenda escolar, e estimular as habilidades domésticas de cozinhar. Estas medidas estão em linha com o Plano de Ação para a Prevenção da obesidade em crianças e adolescentes OPAS/OMS foi adotado em 2014 e apela também para o estabelecimento de comercialização restrita de alimentos não saudáveis para crianças.
Fonte:paho.org

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

É seguro tirar os pedaços mofados da comida e comer o resto?

Você está morrendo de fome. Corre para a cozinha, pega um pacote de pão e descobre que... Está mofado. O que você faz? a) Joga tudo fora e passa fome b) Corta as partes verdinhas e manda pra dentro Se você escolheu a segunda alternativa, saiba que aquele belo sanduba continua sendo, por dentro, um pão bolorento. Isso porque, apesar de a técnica de recortar a comida eliminar os esporos do fungo -- responsáveis pela cor do mofo --, suas "raízes", chamadas hifas, vão se enterrando profundamente no alimento. E é lá que as micotoxinas -- coisas que podem te fazer mal -- são produzidas. “Quando conseguimos ver estes microrganismos a olho nu, isto significa que há uma imensa quantidade deles nos alimentos”, disse o biólogo Marco Antonio Marques em um informativo da Fiocruz A maior parte dos fungos é inofensiva, e inclusive vários deles são usados na cozinha -- cerveja, queijo, pães de fermentação natural são algumas das delícias que dependem de leveduras e bolores. Acontece que no dia-a-dia, não há como ter controle de qual tipo exato de fungo você está comendo. Para se ter uma ideia: existem fortes indícios de que a aflatoxina, substância produzida por fungos em amendoins e outras oleaginosas, é altamente cancerígena. A recomendação unânime, portanto, é descartar a comida mofada para evitar possíveis reações alérgicas, diarreia e vômitos. E deixar o pacote de pão em um lugar seco, refrigerado e, de preferência, embalado com o mínimo de ar possível. Fonte: Ione Aguiar Repórter de Ciência do Brasil Post

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Mulheres com câncer precisam de alimentos saudáveis

Seguridad alimentaria para pacientes con cáncer : mujer con poco cabello comiendo ensalada y usando cinta de concientización sobre el cáncer de mamaDebido al debilitamiento de sus sistemas inmunitarios, los pacientes con cáncer corren mayor riesgo de padecer alguna enfermedad de origen alimentario. Los tratamientos contra el cáncer, como la radiación y la quimioterapia, debilitan el sistema inmunitario del cuerpo, ya que dañan los glóbulos sanguíneos que nos protegen de las enfermedades y los gérmenes. A esta afección se la conoce como neutropenia. Como resultado, sus orgamismos no pueden luchar contra las infecciones, sustancias extrañas y enfermedades con la misma eficacia que lo haría el cuerpo de una persona sana. Debido a este riesgo más elevado, las personas con cáncer o quienes preparan comidas para ellas deben implementar técnicas apropiadas de manipulación de alimentos para matar los gérmenes patógenos y evitar la contaminación cruzada. Las enfermedades de origen alimentario, que son provocadas por la ingesta de alimentos que contienen bacterias, parásitos o virus dañinos, pueden ser graves e incluso mortales. Por ejemplo, los pacientes con cáncer tienen un 53% más de probabilidades de morir debido a una infección de adenovirus, mientras que quienes gozan de sistemas inmunitarios saludables raramente se ven afectados por el virus. Lo que puede hacer Conozca los consejos de seguridad para quienes corren mayor riesgo de contraer enfermedades de origen alimentario. Quienes padecen cáncer deben seguir siempre estos cuatro pasos: Limpiar: lave sus manos y limpie las superficies con frecuencia Separar: separe la carne cruda de res y de aves de los alimentos listos para comer Cocinar: cocine los alimentos a la temperatura adecuada Refrigerar: refrigere de inmediato la carne cruda de res y de aves además de las sobras cocidas (dentro de las 2 horas) Si usted o alguien cercano consume comidas preparadas, visite nuestra página de comidas a domicilio para saber cómo manipularlas con seguridad. Descargue nuestra aplicación FoodKeeper para asegurarse de almacenar los alimentos y bebidas de forma adecuada, y de usarlos según las pautas de almacenamiento recomendadas. Más información Seguridad alimentaria para las personas con cáncer (FDA) (versión en inglés) Una guía imprescindible para quienes han sido diagnosticados con cáncer.

Curiosidade os micróbios que passeiam nos aviões

Os micróbios que os passageiros transportam involuntariamente podem ser um problema para as companhias aéreas. Como elas podem garantir que seus aviões estejam sempre limpos a cada novo voo? E o que fazer para evitar uma contaminação quando viajamos? Nossas experiências pessoais podem sugerir que algumas empresas não prestam muita atenção na limpeza. Eu mesma já penei em um longo voo transatlântico, com escala, em um avião que claramente não via uma boa faxina havia várias semanas. "O problema começa com a presença contínua de um grande grupo de pessoas", explica James Barbaree, diretor do Centro de Detecção e Segurança Alimentar da Universidade Auburn, nos Estados Unidos. "Todos nós levamos micróbios na pele, nas roupas e dentro do corpo. Alguns deles são transmitidos para outros seres humanos, e essas bactérias conseguem se multiplicar em locais sujos." No ano passado, Barbaree e seus colegas publicaram os resultados de um estudo de dois anos, que mostrou que bactérias perigosas coma SARM, a E. coli e a Streptococcus pyogenes podem sobreviver por vários dias em superfícies - como descansos de braço e bolsos das poltronas, mesinhas, cortinas e as maçanetas e alavancas dos toaletes. A equipe de cientistas conseguiu mostrar que a SARM, também chamada de "superbactéria" por sua resistência a antibióticos, pode sobreviver até 168 horas no material do qual os bolsos das poltronas são feitos. Já a variação da E. coli que causa insuficiência renal resistiu por 96 horas nos descansos de braços.

domingo, 4 de outubro de 2015

Formação on line

Oportunidade de formação on line através da universidade de Salamanca: Endereço: http://fundacion.usal.es/es/formacion-especializada/cursos-on-line/cursos-on-line-de-seguridad-y-calidad-alimentaria/metodos-rapidos-en-microbiologia-de-alimentos-y-agua/informacion-general

Vídeos de alunos da Veterinária orientam para o consumo de alimentos de origem animal

Quem manipula os alimentos em seu dia a dia nem sempre sabe dos problemas para a saúde que pode trazer o consumo de produtos de origem animal (carne, leite, ovos, mel, entre outros) preparados de forma inadequada. Pensando no manejo correto desses alimentos com relação a questões higiênicas e sanitárias, alunos da graduação da Faculdade de Medicina Veterinária (FMVZ) da USP aliaram seus conhecimentos aprendidos em laboratório e sala de aula com instrumentos de divulgação para produzir vídeos com instruções para compra, armazenamento, preparação e consumo de produtos de origem animal. O lançamento dos vídeos acontece dia 9 de setembro, quando se comemora o Dia do Médico Veterinário – profissional que cuida da saúde animal e humana. Doenças de origem alimentar podem ser contraídas ao se ingerir alimentos ou bebidas contaminados com microrganismos patogênicos, capazes de causar distúrbios à saúde humana. Os sintomas mais comuns são náuseas, vômitos, diarreias, cólica abdominal e febre, e em alguns casos pode levar até a morte. De acordo com a professora Simone de Carvalho Balian, coordenadora do projeto Qualidade e Segurança dos Alimentos, a adoção de práticas higiênicas pode evitar ocorrências dessas doenças, sendo esse o enfoque das produções dos graduandos: orientar a população para uma alimentação segura e saudável, afirma. O lançamento dos vídeos acontece dia 9 de setembro, quando se comemora o Dia do Médico Veterinário Ao todo, são nove vídeos, com conteúdos que variam de 4 a 10 minutos cada um, tratando de diversos assuntos: Boas práticas na manipulação de alimentos em casa; Como avaliar a qualidade de um pescado; Como é feito o iogurte; Inspeção e preparação de camarões; Big Brother Bactéria – cuidados com os alimentos; Rastreabilidade – do campo a mesa; Rótulo – você sabe o que está comprando; Mitos e verdades sobre produtos de origem animal; eFrango não usa hormônio. O vídeo Boas práticas na manipulação dos alimentos em casa, por exemplo, trata da contaminação alimentícia por invasão de microrganismos como fungos e bactérias durante o preparo dos alimentos na cozinha. O vídeo reforça também a importância de ler atentamente o rótulo dos produtos, suas denominações, vida útil, condições de conservação; orientação sobre conservação de ovos; e cuidados simples para evitar a contaminação cruzada entre alimentos; entre outras orientações. Segundo Simone, a proposta é aproximar o médico veterinário do dia a dia das pessoas e das famílias não apenas através dos animais de estimação, mas também compartilhando seus conhecimentos técnicos essenciais para uma alimentação saudável e segura dos produtos de origem animal. Frango não usa hormônio é outro trabalho interessante dos alunos que desmistifica a crença popular sobre o uso de hormônio na avicultura com o objetivo de acelerar o desenvolvimento das aves. Ao som de um rock, a estudante de veterinária relata que o desenvolvimento rápido das aves acontece em razão do melhoramento genético, que seleciona os melhores animais – isto é, os que vão adquirir mais peso e mais altura em menor espaço de tempo -, da dieta balanceada e dos cuidados sanitários praticados nos criadouros. O mito sobre a crença de uso de hormônio na criação das aves é tão difundido entre a população que, em 2014, o Ministério da Agricultura autorizou empresas produtoras de carne de aves e que possuem o registro do Serviço de Inspeção Federal (SIF) a inserir no rótulo a informação sobre a não utilização de hormônio durante a criação de aves como medida de esclarecimento ao consumidor. Os vídeos fazem parte da disciplina Inspeção Sanitária dos Produtos de Origem Animal e o objetivo deles foi proporcionar aos graduandos a aplicação prática de conteúdos desenvolvidos em sala de aula – além de ser uma proposta de extensão universitária. A população, por sua vez, terá disponível em um canal de comunicação informações de conhecimento técnico-científico elaborado de forma acessível e em linguagem simples. Mais informações: (11) 3091-7653, ramal 1381; email balian@usp.br ou imprensa.fmvz@usp.br