segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Curiosidade os micróbios que passeiam nos aviões

Os micróbios que os passageiros transportam involuntariamente podem ser um problema para as companhias aéreas. Como elas podem garantir que seus aviões estejam sempre limpos a cada novo voo? E o que fazer para evitar uma contaminação quando viajamos? Nossas experiências pessoais podem sugerir que algumas empresas não prestam muita atenção na limpeza. Eu mesma já penei em um longo voo transatlântico, com escala, em um avião que claramente não via uma boa faxina havia várias semanas. "O problema começa com a presença contínua de um grande grupo de pessoas", explica James Barbaree, diretor do Centro de Detecção e Segurança Alimentar da Universidade Auburn, nos Estados Unidos. "Todos nós levamos micróbios na pele, nas roupas e dentro do corpo. Alguns deles são transmitidos para outros seres humanos, e essas bactérias conseguem se multiplicar em locais sujos." No ano passado, Barbaree e seus colegas publicaram os resultados de um estudo de dois anos, que mostrou que bactérias perigosas coma SARM, a E. coli e a Streptococcus pyogenes podem sobreviver por vários dias em superfícies - como descansos de braço e bolsos das poltronas, mesinhas, cortinas e as maçanetas e alavancas dos toaletes. A equipe de cientistas conseguiu mostrar que a SARM, também chamada de "superbactéria" por sua resistência a antibióticos, pode sobreviver até 168 horas no material do qual os bolsos das poltronas são feitos. Já a variação da E. coli que causa insuficiência renal resistiu por 96 horas nos descansos de braços.

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