sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

MAPA ENVIA MISSÃO A PAÍSES QUE DEIXARAM DE IMPORTAR CARNE BRASILEIRA

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) enviará, a partir do final deste mês, missões técnicas aos doze países que suspenderam temporariamente a importação de carne bovina brasileira, por causa do caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), também denominada doença da vaca louca, que ocorreu no Paraná em 2010 e foi notificado em dezembro do ano passado. Segundo o Ministério da Agricultura, apesar das restrições do grupo de doze países, as exportações de carne bovina em janeiro cresceram 43% em volume (para 89,3 mil toneladas) e 36% em valor (para US$ 409,2 milhões), em relação ao mesmo mês do ano passado As exportações de bovinos vivos também cresceram 104,2% no mês passado (para US$ 65,2 milhões), em comparação a janeiro de 2012. Célio Porto, secretário de Relações Internacionais do Mapa explica que as visitas técnicas são importantes para restabelecer o quanto antes as negociações comerciais com os países. Ele afirmou, ainda, que Peru e Chile solicitaram informações detalhadas e devem suspender as restrições em breve. As primeiras missões técnicas embarcam no dia 28 para o Oriente Médio. O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério, Ênio Marques, e o diretor do Departamento de Saúde Animal, Guilherme Marques, irão se reunir com autoridades da Arábia Saudita, Bahrein, Catar e Omã. Com informações do Jornal DCI-SP Fonte: http://www.cfmv.gov.br

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

UE libera uso de suínos e frangos em ração para peixes

Produto tinha sido proibído em 2011 para todos os animais devido aos riscos da doença da vaca louca por Estadão Conteúdo Impedidos de usar a proteína animal processada (PAP), os piscicultores utilizavam ração derivada de outros peixes, uma alternativa mais cara (Foto: Shutterstock) A União Europeia liberou nesta quinta-feira (14/2) o uso de ração para peixe feita com carcaça triturada de suínos e frangos. A autorização é para o uso de proteína animal processada (PAP) derivada de animais de produção não ruminantes - neste caso, principalmente suínos e aves. O uso de PAP tinha sido proibido em 1997 para a alimentação de bovinos e, em 2001, para todos os animais, como parte dos esforços de combate à epidemia da doença da vaca louca, causada pelo uso de outros ruminantes - neste caso, ovinos - em ração. Segundo a Comissão Europeia, os dados mais recentes sugerem que a UE está próxima de erradicar a doença em seu rebanho bovino, enquanto cientistas dizem que o risco de transmissão entre não ruminantes é mínimo, "contanto que a reciclagem intraespecífica (canibalismo) seja evitada". Na ausência de PAP, piscicultores vinham usando ração derivada de outros peixes, uma alternativa mais cara. Em comunicado, a Comissão Europeia disse que deve propor, após a realização de testes, a liberação de PAP derivada de frango na ração para suínos, e de PAP de suínos na ração para frangos. A comissão ressaltou que não vai propor a liberação do uso de PAP na alimentação de ruminantes - bovinos, ovinos e caprinos -, nem do uso de PAP de ruminantes em ração para animais de produção não ruminantes. Fonte: Globo rural.com.br

Escândalo europeu da carne de cavalo chega à Alemanha

O escândalo europeu da carne de cavalo utilizada no lugar de carne bovina na produção de pratos congelados se estendeu à Alemanha, com um primeiro caso confirmado em lasanhas congeladas, e ganhou uma dimensão sanitária. Três carcaças de cavalo de matadouros britânicos contendo traços de fenilbutazona, um anti-inflamatório potencialmente prejudicial à saúde humana, foram enviados à França, informou nesta quinta-feira (14) o ministro da Agricultura, David Heath. Segundo o ministro, os vestígios desta substância foram detectados em oito carcaças testadas no Reino Unido, três das quais podem ter entrado na cadeia alimentar na França. A Agência de Segurança Alimentar (FSA) "trabalha com as autoridades francesas para tentar retirar a carne da cadeia alimentar", acrescentou. A rede de supermercados Real, que possui 316 lojas na Alemanha, havia reconhecido que testes realizados com lotes de lasanha congelada de sua marca "Tip" revelaram a presença de carne de cavalo, mais barata que a bovina, não indicada no rótulo. Os produtos foram retirados dos supermercados na última sexta-feira, após informações dadas pelo fornecedor, explicou o grupo em um comunicado em seu site. Esta medida foi tomada "apenas como precaução, pois nenhum riscos para a saúde dos consumidores foi detectado", insistiu grupo. Denunciando "um negócio sujo", "um claro caso de enganação dos consumidores", a ministra alemã dos Assuntos do Consumidor, Ilse Aigner, ressaltou na manhã desta quinta-feira a ação rápida de muitos grupos de distribuição que "já retiraram do mercado produtos suspeitos". A rede de supermercados Edeka, maior distribuidora da Alemanha de produtos alimentícios, também iniciou uma série de testes em seus produtos, bem como a vendedora de congelados em domicílio Eismann e a rede de lojas Kaiser's-Tengelmann. A União Europeia anunciou na quarta-feira uma campanha de testes de DNA em todos os Estados-membros e a coordenação das investigações pela Europol, depois de uma reunião de emergência em Bruxelas. Além dos 2.500 testes de DNA em toda a Europa em produtos a base de carne bovina, a UE pediu aos Estados a realização de cerca de 4.000 inspeções para detectar a possível presença de fenilbutazona, um anti-inflamatório para cavalos, o que tornaria a carne imprópria para consumo. O Serviço Europeu de Polícia, Europol, coordenará, por sua vez, as investigações judiciais em vários países da UE para determinar como a carne de cavalo pôde ser usada em vez da carne bovina. O caso, inicialmente restrito à Grã-Bretanha e à Irlanda do Norte, tomou uma dimensão europeia na semana passada, com a descoberta de lasanhas da marca francesa Findus contendo carne de cavalo ao invés de bovina. Elas foram fabricadas por uma empresa subcontratada francesa, a Comigel. Além do Reino Unido, França e Alemanha, traços de carne de cavalo também foram encontrados na Noruega e na Suíça. As revelações sobre o caso, que podem incluir práticas criminosas a nível europeu, continuam. Na França, a companhia Spanghero, fornecedora da Findus, foi acusada pelo jornal Le Parisien de comprar 42 toneladas de carne de cavalo em janeiro, apesar de sempre alegar não 'trabalhar com produtos de origem equina'. O jornal publicou um fac-símile de uma fatura de 4 de janeiro em nome da companhia cipriota Draap Trading dirigida ao "Spanghero Viandes Elabore" em Castelnaudary (Aude), mas um representante da empresa francesa assegurou à AFP "nunca ter recebido" esta fatura e "não ter nenhuma explicação sobre isso". Fonte: g1.com.br

Cachaça - Perigo a vista!

A revista PROTESTE ( Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) testou as cachças. Das dez marcas que testamos, cinco apresentaram uma substância nociva à saúde acima dos limites seguros. O fato de termos encontrado o carbamato de etila, classificado como “provável agente cancerígeno”, em metade das marcas avaliadas não significa que você poderá ter câncer apenas por tomar uma dose de cachaça ou caipirinha. De qualquer forma, é melhor optar por uma marca com baixos teores da substância, já que estudos científicos em animais associam esta substância a um aumento da incidência de diversos tipos de tumores. O carbamato está presente em alimentos fermentados, como bebidas alcoólicas destiladas, e sua ingestão deve ser a menor possível. O valor aceitável estipulado no Brasil, mas que ainda não está em vigor, é de, no máximo, 150 μg/l (micrograma por litro). Em nossa análise, eliminamos cinco produtos por estarem acima desse limite. Rótulos das bebidas estão adequados: Também avaliamos a rotulagem das marcas que estavam conformes quanto aos teores de carbamato de etila. Verificamos informações que a legislação exige e outras que consideramos importantes, como número do lote, data de fabricação, nome e endereço do fabricante, ingredientes, registro no Ministério da Agricultura, Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), grau alcoólico e alerta para que se evite o consumo excessivo de álcool. Todas as informações exigidas por lei constavam nos produtos. Quanto à graduação alcoólica, todas foram consideradas muito boas, já que não encontramos diferença entre o valor informado no rótulo e o que medimos em laboratório.