sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

FSMA o que é esta sigla?

Dados oficiais dos Estados Unidos mostram que, a cada ano, doenças transmitidas por alimentos afetam 48 milhões de habitantes (1 a cada 6 do país), levando a mais de 120.000 hospitalizações, causando a morte de aproximadamente 3.000 indivíduos. Levando esses dados* em consideração, bem como respondendo à pressão dos consumidores cada vez mais preocupados com a segurança de alimentos, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou em janeiro de 2011 o FSMA (Food Safety Modernization Act – ou Lei de Modernização da Segurança dos Alimentos), visando a assegurar que o fornecimento de alimentos nos EUA esteja livre de qualquer tipo de contaminação. A lei capacita o FDA (U.S. Food and Drug Administration) a centrar-se na prevenção de problemas de segurança de alimentos. Nunca houve uma reforma tão radical nas leis de segurança de alimentos dos Estados Unidos nos últimos 70 anos. Essa é a grande novidade dessa lei: a mudança no paradigma adotado até então, que se baseava prioritariamente na inspeção, para uma ênfase na garantia e prevenção da segurança de alimentos nacionais e importados, mas sem deixar de lado o sistema de inspeção. O FSMA apoia-se em cinco áreas principais: · Controles preventivos · Inspeção e conformidade · Segurança dos alimentos importados · Resposta · Melhoria dos parceiros De acordo com esta lei, é exigida a implementação de controles preventivos obrigatórios para estabelecimentos de alimentos, assim como o cumprimento de padrões obrigatórios de segurança para produtos alimentícios frescos. Os estabelecimentos são obrigados a implementar um plano escrito de controle preventivo, a providenciar o monitoramento desses controles, e a especificar as ações corretivas que o estabelecimento deve tomar quando necessário. Para apoiar e orientar as empresas que desejam exportar para os Estados Unidos, a Food Design firmou uma parceria com a FoodQuestTQ, que tem sede naquele país e que disponibiliza ferramentas seguras e práticas para atender ao FSMA. Para maiores informações, contate Maristela Portela (Fone: (11) 3120 6965). *Fonte: CDC – Centers for Disease Control and Prevention (Centros para o Controle e Prevenção de Doenças) WMN – 04-01-13 Cópia de Food design news em: http://www.fooddesign.com.br/3_news.php

Novidades do blog

Pessoal, hoje estou escrevendo para avisar que a partir de agora a blog será mais dinâmico, com atualizações mais constantes e novidades em tempo real, estarei atenta as dúvidas e perguntas de vocês e a disposição para responder ou indicar caminhos para responder o mais depressa possível pois sei que o profissional desta área deve ser ágil e dinâmico. Espero que gostem das novidades. Juliana qualidade

Pesquisa cria sorvete saudável com menos sódio e gordura

http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/saude/noticias/pesquisa-cria-sorvete-saudavel-com-menos-sodio-e-gordura São Paulo - Não é novidade que uma dieta balanceada é essencial para o bom funcionamento do organismo. Entretanto, o estado nutricional, principalmente das populações que vivem em países desenvolvidos, é afetado por hábitos inadequados como o consumo excessivo de gorduras, elevada ingestão de açúcares e diminuição considerável do consumo de fibras, vitaminas e minerais, que podem favorecer a incidência de doenças crônico-degenerativas. Além disso, a ingestão de cálcio da população está muito abaixo dos valores considerados ideais, que é de 1000 mg/dia para adulto. Segundo a Marina Leopoldina Lamounier, pesquisadora da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), em decorrência disso, muitas crianças estão sujeitas ao raquitismo, à baixa estatura, à osteopenia e osteoporose. “Isso ocorre porque muitos produtos lácteos, como leite e queijo, não são interessantes ou atraentes suficientemente, contribuindo para o baixo consumo”. Daí surgiu a ideia de melhorar os alimentos que são atraentes, principalmente para as crianças e, nesse contexto, a pesquisadora desenvolveu um sorvete saudável, com alto teor de fibra alimentar, cálcio e vitaminas, e redução de sódio, açúcar e gorduras. “O interesse principal é fazer com que o sorvete tenha múltiplas funções, pois o consumidor moderno deseja alimentos que satisfaça e que ao mesmo tempo seja saudável”, afirma Marina. A Pesquisa O estudo, realizado no Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos da ESALQ, desenvolveu um preparado em pó enriquecido com fibras de linhaça, inulina e FOS (fonte de prebióticos) com redução do teor de açúcar, gordura e sódio. Os sorvetes foram elaborados com o preparado lácteo e saborizados com polpa de Mangaba – fruta típica do cerrado brasileiro. “A elaboração dos preparados em pó e dos sorvetes se constitui como forte potencial à comercialização, já que são ricos do ponto de vista nutricional e contemplam a demanda de todos os grupos biológicos desde crianças até idosos por serem atrativos e saudáveis”, afirma a pesquisadora. Orientada pela professora Dra. Jocelem Mastrodi Salgado, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN), a pesquisa avaliou as características microestruturais e microbiológicas do preparado em pó e, a partir deles, desenvolveu os sorvetes de massa, verificando sua composição centesimal, suas propriedades físicas e químicas, suas características reológicas e seu nível de aceitação sensorial. Segundo as pesquisadoras todas essas características apresentaram valores desejáveis, além do mais, foi possível através da adição de fibras alimentares, proporcionar uma alegação horizontal de saúde. “O sorvete pode tornar-se uma opção saudável de alimento, principalmente para as pessoas que, por falta de hábito, gosto ou intolerância à lactose, têm a ingestão de laticínios aquém das quantidades recomendadas. O valor nutricional e as características de alta digestibilidade fazem deste produto um alimento ideal para todas as idades, associando nutrição e prazer”, explicam as pesquisadoras. A pesquisadora afirma que sorvetes de frutas do Cerrado com baixo valor energético ganham espaço cada vez maior na mesa dos consumidores. “Estas frutas oferecem grande variedade de sabores e aromas, possuem quantidades significativas de vitaminas, propriedades funcionais e medicinais. Neste contexto, insere-se a mangaba (Hancornia speciosa), que apresenta boa digestibilidade, alto valor nutritivo e consideráveis teores de proteína e vitamina C”, conclui.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Rotularem de alimentos

As alegações nutricionais, presentes nos rótulos de alimentos, deverão seguir novos critérios para serem utilizadas. A Resolução RDC 54/2012, Anvisa, publicada no D.O. da União, em 12/11, alterou a forma de uso de termos como: light, baixo, rico, fonte, não contém, entre outros. A alegação nutricional é a informação utilizada para descrever o nível absoluto ou relativo de determinados nutrientes ou valor energético presentes em alimentos. A alegação é utilizada pelos fabricantes de forma opcional. O uso da alegação light, por exemplo, só será permitido para os alimentos que forem reduzidos em algum nutriente. Isso quer dizer que o termo só poderá ser empregado se o produto apresentar redução de algum nutriente em comparação com um alimento de referência (versão convencional do mesmo alimento). Anteriormente, a alegação light podia ser utilizada em duas situações: nos alimentos com redução e nos alimentos com baixo teor de algum nutriente. “Tal situação dificultava o entendimento e a identificação pelos consumidores e profissionais de saúde das diferenças entre produtos com a alegação light”. Já os critérios para o uso das alegações de fonte e alto teor de proteínas receberam a exigência adicional de que as proteínas do alimento devem atender a um critério mínimo de qualidade. “Essa alteração visa proteger o consumidor de informações e práticas enganosas como, por exemplo, o uso de alegações de fonte de proteína em alimentos que contenham proteínas incompletas e de baixa qualidade". ILAT - INSTITUTO LATINO AMERICANO DE AVALIAÇÃO TECNOLÓGICA ilat.com.br

Ferramentas de qualidade

As ferramentas de qualidade servem para ajudar a melhorar a gestão dos processos no dia a dia das empresas por isso partilho com vcs este tema que está em meu linkedin: DOWNLOAD GRÁTIS DE FLUXOGRAMA EM EXCEL....documentosiso.blogspot.com.br DOWNLOAD GRÁTIS DE FLUXOGRAMA EM EXCEL documentosiso.blogspot.com.br norma ISO 9001, instrução de trabalho, procedimento, qualidade, norma ohsas 18001,registros da qualidade, norma iso. Sempre acreditei que conhecimento é para ser partilhado !

CRMV-RS e entidades discutem exigência de RT em supermercados

O alto número de reclamações envolvendo os locais de manipulação de produtos de origem animal em supermercados, fez com que a Coordenadoria Geral da Vigilância em Saúde de Porto Alegre (CGVS) entrasse em alerta. Em 2012, na Capital, foram investigados e notificados 46 casos de intoxicação alimentar em comércio de alimentos. Em todo o mundo, a intoxicação causa a morte de 1,5 milhão de pessoas por ano. Diante dessa realidade, em novembro, representantes do CRMV-RS e Sindicato dos Médicos Veterinários do RS (Simvet) receberam, na sede da autarquia, em Porto Alegre, o chefe da equipe de Vigilância de Alimentos da CGVS Paulo Casa Nova para reunião sobre a participação do médico veterinário responsável técnico (RT) em supermercados. Priorizar a segurança alimentar da população é o principal objetivo do grupo que irá elaborar um estudo técnico a ser encaminhado ao prefeito da capital para determinar a exigência de um responsável técnico em cada estabelecimento de manipulação de produtos de origem animal. A expectativa é que o estudo se reverta em portaria ou lei municipal para regulamentar a atividade. Segundo estimativas da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), no Rio Grande do Sul existem 4,1 mil lojas supermercadistas. Na grande Porto Alegre, esse número é de 900 estabelecimentos. Segundo Casa Nova, a atividade de responsabilidade técnica em supermercados é muito complexa, pois são desempenhadas muitas atividades num mesmo lugar. “Existe um grande volume de atividade. Em um único estabelecimento temos o açougue, roticeria, friambreria e peixaria. Com isso, é necessário um RT presente por um tempo determinado para garantir a qualidade dos produtos de origem animal” relata. Para o secretario executivo do CRMV-RS, Tiago Dutra, o estudo, encaminhado posteriormente aos representantes do poder público, representa um anseio de toda a classe médico-veterinária. Como é a regulamentação atual? - Existe uma portaria de 1993, de nº 1.428, do Ministério da Saúde, que regulamenta o RT em estabelecimentos que industrializam alimentos. Pouco esclarecedora, a lei não exige médico veterinário como Responsável Técnico em supermercados. Quem pode ser o RT? - Engenheiro de alimentos, médico veterinário, nutricionista e áreas afins de nível técnico e superior.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Hora de qualificar - Congresso de Higienistas de Alimentos

HIGIENISTAS ALIMENTARES: ESPERAMOS TODOS EM GRAMADO, EM ABRIL DE 2013! Caríssimos Colegas Higienistas Alimentares, militantes das variadas áreas das ciências alimentares, sediados no Brasil e em toda a América Latina: estamos envidando todos os esforços, há quase dois anos, para recepcioná-los e hospedá-los condignamente em Gramado, no Rio Grande do Sul, entre os dias 23 e 26 de abril de 2013, para o nosso encontro bienal, com a 6ª versão do Congresso Latinoamericano e a 12ª do Brasileiro de Higienistas de Alimentos. O ano de 2013 se avizinha para a indústria de alimentos com enorme expectativa, motivada pelas enormes transformações que ocorreram na concepção de produção, industrialização e distribuição dos alimentos, decorrente das novas e improrrogáveis exigências de sustentabilidade e “saudabilidade” dos produtos elaborados. Ao elegermos como tema central dos eventos “OS ALIMENTOS SOB A ÓTICA DA SUSTENTABILIDADE: ENTRE A CONSCIÊNCIA E A PRÁTICA”, preocupou-nos justamente as novas características que se agregam à indústria alimentícia, tendo em vista as imposições crescentes de segurança, tanto do alimento, quanto do ambiente e do consumidor. Variáveis como sustentabilidade, agroecologia, bem-estar animal, funcionalidade, saúde física e mental, sensoriabilidade, prazer, marcarão o futuro da empresa de alimentos, que será desafiada a cada instante para inovar e transformar os alimentos em promotores de saúde, que dêem prazer, segurança orgânica e mental, enfim, que realizem o consumidor e não apenas o satisfaça nutricionalmente. Para a indústria, será o desafio de buscar o chamado “alimento inteligente”. Veja mais informações em http://www.higienista.com.br/index.html